
Se eu fosse como o Fernando Pessoa
não adormecia sem ser poesia.
Se eu fosse tão Pessoa quanto o Fernando era
dava tudo o que tenho em vez de ficar à espera.
Arriscava o rabo burguês
da minha acolchoada lucidez
na poça mais fétida da desgraça...
Ai, tudo em mim voa quando rima com Pessoa!
Mais que gente, sinónimo de amor ardente,
é uma costela aninhada na trincheira da memória.
(não sei se isto vale pela rima ou pela história...)
Se é Pessoa, a verdade soa.
Mesmo que doa e doa e doa.
não adormecia sem ser poesia.
Se eu fosse tão Pessoa quanto o Fernando era
dava tudo o que tenho em vez de ficar à espera.
Arriscava o rabo burguês
da minha acolchoada lucidez
na poça mais fétida da desgraça...
Ai, tudo em mim voa quando rima com Pessoa!
Mais que gente, sinónimo de amor ardente,
é uma costela aninhada na trincheira da memória.
(não sei se isto vale pela rima ou pela história...)
Se é Pessoa, a verdade soa.
Mesmo que doa e doa e doa.
3 comentários:
Ora até que enfim!
Já não via (lia) um poema novo neste blog há quase um ano!
A.V.
muito bom.
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